Shantala é o nome adotado por nós para designarmos essa tão sutil quanto poderosa massagem. Oriunda da Índia, prática milenar, onde não tem nenhum nome específico. A aplicação é muito prazerosa para seu bebê.
Eu sempre ofereço a Shantala gestantes extensão do meu trabalho.
Na vida intra-uterina ele passa por experiências de contato íntimo e completo com a mãe. Ele se sente amparado, amado, seguro. O tato é o maior órgão e o mais desenvolvido no bebê já nessa fase. E essas trocas são necessárias para a sua estabilidade física, emocional e energética. A massagem diária é ideal,e a partir de 1 mês de idade, tem uma sequência, uma direção a serem seguidas que dão a base da intenção para a qual ela existe.
Baseo-me nos canais e centros energéticos do corpo do recem-nascido ou o da criança. Observando isso ofereço um retorno 100% benéfico para o bebê.
Só o fato de se propor a tocar o bebê já traria grandes benefícios. Numa pesquisa feita com coelhos nos EUA, os cientistas queriam ver como se contaminariam os animais dando comidas contaminadas com radioatividade.
Qual não foi a surpresa ao constatar que um dos grupos não apresentaram nenhuma contaminação. Repetiram vária s vezes, tudo igualmente e sempre acontecia daquele grupo não se contaminar.
Ao investigarem descobriram que o que diferenciava era o carinho com que o rapaz que cuidava dos coelhos passava, por gostar muito deles, pegava-os no colo, acariciava-os e isso aumentava tanto a imunidade deles que não os deixava se contaminar.
E, é, isso o que acontece com a massagem nos bebês, o toque, o carinho provoca um aumento da auto-estima e consequentemente da imunidade.
Como a massagem é feita diariamente é importante manter um ritmo. Atua sobre todo o sistema neurológico equilibrando-o. Desenvolve o coordenação motora. Atua ainda sobre a musculatura, articulações.
Alonga e promove eliminação de tensões, bloqueios. Previne e alivia as cólicas intestinais. Facilita um sono tranquilo e profundo. Enfim, transforma o bebê num bebê saudável em todos os aspectos.
Ao fazer a massagem,ensino a mãe (pai)que conversse com as mãos e o olhar com o bebê.
É fundamental desenvolver esse outro diálogo e fazer a massagem em silêncio. O ambiente deve estar aquecido e agradável. Pode ter uma música suave de fundo, que facilitará a interação.
Todos os bebês podem ser massageados desde 1 mês e até quando ambos quiserem. Não tem limites. Pode-se iniciar em qualquer idade. Respeitar a vontade e a disponibilidade do bebê é que é o grande segredo. Nada de imposição! Mostro também a pessoa que for fazer que, além de se preparar adequadamente, se relaxando, se transformando num canal para passar a energia vital, também usufrui desses momentos.
Essa troca é inevitável porque a massagem deve ser feita sobre as pernas da mãe (pai), ou do profissional, mantendo assim uma proteção muito grande por estar dentro do campo aurico de quem faz. É realmente um ritual de paz de segurança, de tranquilidade e de amor. É o Yoga do bebê, de profunda meditação.
A criança que recebe amor na infância será um adulto equilibrado,sem traumas e que transmitirá sentimentos altamente elevados para com os seres humanos e toda a natureza. Interagir com o bebê e proporcionar momentos de bem-estar a ele são os principais objetivos da técnica chamada de shantala. A massagem de origem indiana é aplicada pelas próprias mamães, fazendo repetições de movimentos e alongamentos.
"A shantala é bastante interessante na fase em que o bebê ainda não tem controle sobre todos os movimentos do corpo, porque serve de estímulo. Quando ainda não rola, não senta, não engatinha", ressalta Cristina Balzano, fisioterapeuta e professora de shantala e ioga, que ensina o passo-a-passo da técnica no DVD Massagem para bebês, Shantala e Baby Yoga. Ela afirma, porém, que nada impede que a mãe continue fazendo a massagem depois dessa fase, dado o bem-estar proporcionado à criança.
A mãe só precisa de algumas gotinhas de óleo vegetal para deslizar as mãos e aprender os movimentos corretos para atingir objetivos como acalmar o bebê, eliminar gases, cólicas e prisão de ventre ou deixar o sono mais tranquilo. "Eu sempre indico o óleo vegetal para a massagem porque ele é mais fácil de ser absorvido pela pele do bebê. Normalmente, recomendo a versão de amêndoa pura e, nos casos de cólicas muito acentuadas, óleo com camomila". Simples e tranquila Os movimentos da massagem são basicamente os mesmos. "Se quiser fazer uma massagem mais relaxante, é só fazer a série de forma mais suave e superficial. Mas, se a idéia é estimular o bebê, os toques precisam ser mais profundos e rápidos".
O número de repetições é bem variável. A especialista na técnica conta que o ideal é fazer cada um deles por três vezes e aumentar esse número gradativamente, com, no máximo, 10 repetições, seguindo a aceitação do bebê. No entanto, alerta que é fundamental que a criança goste da massagem. "Ela precisa estar tranqüila e sem chorar. Só assim aproveita todas as vantagens do método". Para acertar a mão, certifique-se de que a criança já mamou há certo tempo e não está com fome. "O ideal é fazer a shantala meia hora depois de uma mamada".
Já o momento do dia escolhido para a massagem varia com os hábitos do bebê. Se ele sente muita cólica na parte da tarde, por exemplo, é recomendável que a massagem seja feita de manhã, servindo como medida preventiva. No geral, o procedimento todo não leva mais de 20 minutos e pode ser feito (com, no máximo duas sessões diárias) todos os dias para que o bebê se adapte à técnica. Confira o passo-a-passo dos movimentos da shantala 1- Sente-se com as pernas esticadas para frente e deite o bebê sobre elas. Comece fazendo uma limpeza energética, esfregando uma mão na outra, para que as palmas fiquem aquecidas. Faça essa fricção com as mãos no alto da sua cabeça, para que a energia flua. Inspire e mentalize energia positiva para o seu bebê.
2 - Faça um triângulo com as mãos e leve até a altura do peito do bebê (sem tocá-lo com a distância de um palmo). Separe as mãos e vá contornando todo o corpinho da criança, sem tocá-la, e expire. A cada contorno terminado, chacoalhe as mãos (como se elas estivessem molhadas e você quisesse eliminar o excesso de água). Repita o procedimento por três vezes, mantendo a respiração.
3- Passe o óleo em suas mãos e esfregue-as. Lembre-se de passar o óleo novamente, sempre que começar a massagear uma nova região (exceto o rosto do bebê).
4- Com as mãos bem re laxadas e os dedos unidos, posicione-as no centro do peito do bebê. Deslize, horizontalmente, a mão esquerda até a axila de mesmo lado. Simultaneamente, faça o mesmo movimento à direita.
5- Novamente, comece o movimento no centro do peito do bebê e, dessa vez, termine em cada um dos ombros dele.
6- Começando o movimento pelo centro do peito da criança, suba uma mão de cada vez (formando um X), até o final do ombro. Deixe seus dedos chegarem embaixo da orelha dele. Sempre que a massagem for feita em movimentos alternados, inicie pelo lado esquerdo do bebê, que é o lado mais receptivo.
7- Faça um círculo com as suas mãos, como se fosse um bracelete. Com uma delas, segure o pulso do bebê. Enquanto isso, a outra mão vem de encontro àquela que está segurando o pulso, partindo do ombro. Quando as mãos se encontrarem, alterne-as, dando continuidade o movimento funciona como se o bracinho do bebê fosse uma corda, que você puxa para escalar uma parede.
8- Faça um movimento de rosca (uma torsão suave) com as duas mãos, iniciando pelo ombro e descendo até o pulso do bebê. 9- Apóie a mão do bebê, com a palma virada para cima, em uma das suas mãos. Use o seu polegar da outra para massagear a mãozinha dele, partindo do pulso e chegando até a ponta dos dedinhos.
10- Deslize sua mão espalmada e com os dedos unidos por toda a mãozinha do bebê.
11- Aperte delicadamente os dedinhos do bebê, um a um, começando pelo polegar.
12- Faça um movimento com as suas mãos em concha, da base das costelas até o começo dos genitais dele. Essa técnica é ótima para aliviar as dores da cólica. Se as dores forem muito fortes, intensifique o movimento.
13- Segure as perninhas para o alto e, com o ante-braço, coninue massageando a região abdominal. Repita o mesmo movimento com as mãos.
14- Faça um círculo com as suas mãos, como se fosse um bracelete. Com uma delas, segure o tornozelo do bebê. Enquanto isso, a outra mão vem de encontro àquela que está segurando o tornozelo, partindo da virilha. Quando as mãos se encontrarem, alterne-as, dando continuidade ao movimento, como no passo 7.
15- Apóie o pé do bebê em uma das suas mãos. Com a outra, deslize o polegar, massageando a sola do pezinho.
16- Deslize sua mão espalmada e com os dedos unidos por todo o pé do bebê, tanto a sola como o peito.
17- Aperte delicadamente os dedinhos do pé do bebê, um a um, começando pelo polegar. |
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